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Frida e Eu |
Minha Experiência Pessoal
Sabe, a gente sente na pele o quanto um animal de estimação pode ser um verdadeiro presente, especialmente para quem, como eu, convive com o transtorno afetivo bipolar. Ao longo da minha vida, tive vários bichinhos, mas recentemente, uma gatinha mestiça, com aqueles traços marcantes da raça Singapura, me pegou de um jeito que nem sei explicar. Ela foi meu porto seguro por um ano e três meses. O nome dela era Frida, e ela era minha sombra, minha parceira em tudo. Andava comigo o dia inteiro, me seguindo por cada canto da casa, já que ela não gostava de sair pra rua – vai entender, né? Mas acho que essa característica só fez a gente se conectar ainda mais. Ela era miudinha, como os gatos de Singapura, mas gigante no carinho, no apego e na "conversa". Ah, como ela miava! E eu, que já a conhecia tão bem, sabia exatamente o que cada miado significava. Se o potinho de comida dela ficasse um tiquinho abaixo da metade, lá vinha ela, me pedindo pra encher. E dormir? Nada de caminha! Era sempre deitada nos meus pés, e quando eu ia pra cama, ela subia junto e se enfiava debaixo do edredom, que era o lugar preferido dela. A Frida era, de verdade, minha companheira inseparável, meu alicerce emocional, e a alegria que ela me trazia era imensa.
É com um aperto no coração que falo dela no passado. Há dois dias, a Frida nos deixou por conta de uma intoxicação. Ela era uma caçadora nata, e o apartamento vizinho estava com uma infestação daquelas baratinhas francesinhas, sabe? Pequeninhas. Algumas delas acabaram vindo parar aqui em casa, e a Frida, no instinto dela, pegou uma e comeu. Foi tudo tão rápido que nem deu tempo de impedir. E pra ser sincero, nem sei se foi só uma, porque já encontrei outras por aí. Ela ficou doente, com vômitos, dor na barriga e sem energia. Mesmo correndo pra clínica veterinária, onde ela ficou internada e no soro, não foi o suficiente. E aqui estou eu, por dentro, em pedaços, tentando seguir em frente, sentindo a tristeza me abraçar e a depressão querendo tomar conta. Pra quem tem transtorno bipolar, como eu, passar por um luto é algo devastador, que pode durar meses, ou até mais de um ano, dependendo da profundidade da ligação. A Frida era muito mais que um pet; ela era parte da minha família, meu apoio emocional mais importante, e o vazio que ela deixou é indescritível. Não posso deixar esse momento passar sem fazer uma homenagem a ela, que me deu tanta alegria e me ajudou a evitar tantas crises depressivas enquanto esteve comigo. Por isso, este artigo é dedicado à memória dela. É um jeito de dizer a vocês, que também convivem com o Transtorno Bipolar, que ter um animal de estimação pode trazer uma alegria imensa, e eu, de coração, considero isso parte do tratamento. Claro que, por enquanto, não penso em ter outro, porque a Frida era única, uma vida que fazia parte do meu núcleo familiar, junto com meu filho de 27 anos. Mas, a partir de agora, vou compartilhar com vocês a importância que um animal de estimação tem na vida de quem tem Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), com base em tudo que pesquisei. E sim, isso é algo que a ciência já reconhece, como vocês verão nas próximas linhas. Frida, com todo o meu amor, descanse em paz.
Este artigo quer mostrar como ter um animal de estimação pode ser um apoio incrível para quem vive com Transtorno Bipolar. Eles trazem companhia, ajudam a ter uma rotina e dão um amor que não pede nada em troca, fazendo uma diferença enorme no dia a dia e na nossa saúde em geral. Vamos juntos descobrir o que a ciência e as histórias de vida nos contam sobre o poder transformador desses amigos de quatro patas.
Os Pets e a Saúde Mental: Uma Conexão Poderosa
Você já deve ter escutado por aí que ter um bichinho em casa faz um bem danado, não é? Pois é, a boa notícia é que a ciência está super de acordo! Não é só uma questão de ter alguém fofinho pra brincar ou pra fazer carinho. A verdade é que a presença de um animal de estimação pode trazer um monte de coisas boas pra nossa cabeça, pra nossa saúde mental. E isso é ainda mais importante pra quem, como a gente, enfrenta os desafios do Transtorno Bipolar.
Companhia que Aquece o Coração e Espanta a Solidão
Uma das coisas mais incríveis de ter um pet é que você nunca mais se sente sozinho. Eles estão sempre ali, te esperando quando você chega em casa, te seguindo pra lá e pra cá, ou simplesmente deitados do seu lado, fazendo aquela companhia gostosa. Essa presença constante é um verdadeiro remédio pra solidão, um sentimento que pode ser bem pesado pra quem tem Transtorno Bipolar. Quando a gente se sente sozinho, a tristeza pode crescer, e os pets chegam pra preencher esse vazio. Eles nos fazem sentir amados, importantes, e isso dá um baita ânimo pra nossa vida. Pessoas que têm animais de estimação geralmente se sentem menos sozinhas, menos medrosas e menos preocupadas, o que é um alívio e tanto pra nossa mente [1].
Rotina e Responsabilidade: Um Alicerce pra Estabilidade
Quem convive com o Transtorno Bipolar sabe muito bem o quanto a rotina é crucial pra manter tudo nos eixos. E adivinha só? Ter um pet te dá uma ajuda e tanto nisso! Eles têm horários pra comer, precisam passear (se for cachorro, claro!), querem brincar e exigem atenção. Essa necessidade de cuidar de outro ser vivo nos "obriga" a ter uma rotina, mesmo naqueles dias em que a gente não tem a menor vontade de levantar da cama. Acordar pra dar comida pro seu bichinho, levá-lo pra dar uma volta, ou só brincar um pouquinho com ele, são pequenas atitudes que te tiram do lugar e te dão um motivo pra agir. Essa responsabilidade pode ser um verdadeiro alicerce pra nossa estabilidade emocional, ajudando a organizar o dia e a não deixar a gente se afundar na inércia da depressão. Um estudo mostrou que ter um cachorro pode, sim, ajudar a criar uma rotina super valiosa e um foco que vai além de nós mesmos [2].
Alívio do Estresse e da Ansiedade: A Magia do Carinho
Sabe aquela sensação maravilhosa de fazer carinho num gato ou num cachorro? Não é só coisa da sua cabeça, é pura ciência! Acariciar um animal de estimação consegue diminuir a pressão arterial e dar uma boa reduzida nos níveis de estresse e ansiedade. Isso acontece porque, quando a gente toca neles, nosso corpo libera hormônios como a ocitocina, que nos deixam mais calmos e relaxados. Pra quem vive com Transtorno Bipolar, onde a ansiedade e o estresse podem ser bem intensos, ter um pet por perto é um alívio gigantesco. A simples presença deles, o ronronar gostoso de um gato ou aquele olhar cheio de carinho de um cachorro, já pode trazer uma paz enorme. Pesquisas mostram que brincar com cães, gatos e outros bichinhos pode aumentar os níveis de serotonina e dopamina, que são aqueles neurotransmissores que nos dão a sensação de bem-estar e relaxamento [3].
Um Empurrãozinho pra se Mexer e Fazer Amigos
Se você tem um cachorro, sabe que ele precisa passear. E isso é uma maravilha pra você! Levar seu cão pra uma caminhada é um jeito divertido e natural de colocar o corpo em movimento. E a atividade física, a gente sabe, é super importante pra nossa saúde mental, porque libera endorfinas, que são os hormônios da felicidade. Além disso, passear com seu pet pode te ajudar a conhecer gente nova. É super comum outros donos de animais se aproximarem pra bater um papo, e isso pode abrir portas pra novas amizades e pra socialização, que é fundamental pra não se isolar. Mesmo pra quem tem gatos, a brincadeira com eles já é um estímulo pra se movimentar e interagir. Um estudo até apontou que pessoas com mais de 65 anos que têm pets fazem 30% menos visitas ao médico do que quem não tem, e isso pode ter a ver com uma vida mais ativa e menos estressante [4].
O Amor que Transforma Tudo
Os pets nos amam de um jeito que é só deles, sem julgar, sem pedir nada em troca. Não importa como você esteja se sentindo, se o dia foi bom ou ruim, eles vão estar lá, te dando carinho e atenção. Esse amor incondicional é um apoio emocional poderosíssimo, principalmente pra quem lida com as montanhas-russas de humor do Transtorno Bipolar. Eles nos aceitam do jeitinho que somos, e essa aceitação pode ser muito curativa. É uma sensação de segurança e de que a gente pertence a algum lugar, e isso faz toda a diferença. O carinho e o amor sem limites de um animal podem dar às pessoas uma esperança que as ajuda a seguir em frente, mesmo nos momentos mais difíceis [5].
Pets e Transtorno Bipolar: O Que a Ciência Nos Diz
Depois de falarmos sobre como os pets nos fazem bem de um modo geral, vamos mergulhar um pouco mais fundo na relação deles com o Transtorno Bipolar. É importante deixar claro que, por mais que eles ajudem muito, os animais de estimação não substituem o tratamento médico e psicológico. Eles são um complemento, um apoio valioso, mas não a cura, ok?
Terapia com Animais (TAA): Uma Ajuda que Vem do Coração
Você já ouviu falar em Terapia Assistida por Animais, ou TAA? É um tipo de tratamento que usa a interação entre pessoas e animais para melhorar a saúde, tanto do corpo quanto da mente. A TAA é mais conhecida em lugares como hospitais e casas de repouso, mas a ideia por trás dela serve também para a gente, no dia a dia, com nossos pets em casa. Vários estudos mostram que a TAA pode, sim, ajudar a diminuir o estresse, a ansiedade e a depressão em muita gente, inclusive em quem tem transtornos de humor [6].
Teve um estudo, por exemplo, com pacientes em tratamento psiquiátrico, que mostrou uma coisa bem interessante: só 15 minutinhos de conversa e carinho com um cachorro de terapia já foram suficientes para baixar bastante os níveis de estresse, ansiedade e medo [7]. Mesmo que esse estudo não tenha sido feito só com pessoas com Transtorno Bipolar, o resultado nos dá uma pista importante: interagir com animais pode ajudar a gente a controlar melhor as emoções, e isso é super importante pra quem tem TAB.
Animais de Apoio Emocional (ESAs): Amigos para Todas as Horas
E os Animais de Apoio Emocional, os famosos ESAs? Já ouviu falar neles? São aqueles bichinhos que dão um conforto e um suporte emocional pra pessoas que têm alguma condição de saúde mental, tipo o Transtorno Bipolar. A diferença deles para os cães de serviço (que são treinados pra fazer tarefas específicas, tipo guiar cegos) é que os ESAs não precisam de um treinamento especial. Mas a presença deles é reconhecida como algo que faz muito bem pelos profissionais de saúde. Eles estão ali, sempre por perto, trazendo uma sensação de calma e ajudando a gente a manter o humor mais estável, diminuindo a força dos momentos de euforia ou de tristeza profunda. Um estudo de 2018, que analisou um monte de pesquisas sobre o apoio que os animais de companhia dão pra quem tem problemas de saúde mental, chegou à conclusão de que os pets podem oferecer um apoio emocional único e ser uma ajuda e tanto pra lidar com problemas de saúde mental que duram muito tempo [8].
Rotina e Comportamento: O Pet Como Guia
Pra quem tem Transtorno Bipolar, ter uma rotina certinha é fundamental pra conseguir controlar os sintomas. A doença, por ser imprevisível, pode bagunçar tudo: o sono, a alimentação, a vontade de fazer as coisas. Ter um pet, então, é como ter um despertador ambulante que te ajuda a manter a ordem. Ele precisa comer, passear, brincar. E essa necessidade de cuidar do animal cria uma rotina que faz um bem enorme. Essa estrutura ajuda a gente a dormir e acordar melhor, a ter hábitos mais saudáveis, e isso, por sua vez, pode diminuir a frequência e a intensidade das nossas crises de humor. Além disso, ter um bichinho pode te dar um empurrãozinho pra sair de casa, pra interagir com o mundo, e assim, combater aquele isolamento social que muitas vezes aparece junto com a depressão bipolar.
O Que Acontece no Nosso Cérebro Quando Estamos com Nossos Pets?
Quando a gente interage com nossos pets, nosso cérebro vira uma festa de substâncias químicas que nos fazem sentir bem. Já falamos da ocitocina, da serotonina e da dopamina, lembra? Mas tem mais! O contato com os animais também consegue diminuir os níveis de cortisol, que é aquele hormônio famoso por causar estresse. Pra quem tem Transtorno Bipolar, onde o estresse pode ser um desafio e tanto, essa diminuição é super importante. Menos cortisol significa mais calma e bem-estar, o que ajuda a evitar que as crises de humor fiquem muito fortes. Um estudo que comparou pessoas com e sem animais de estimação percebeu que os donos de pets tinham mais autoestima, estavam em melhor forma física e se sentiam menos sozinhos, menos medrosos e menos preocupados. Isso mostra o quanto os pets podem influenciar positivamente várias partes da nossa saúde mental [9].
Desafios e Considerações Importantes: Nem Tudo São Flores
Olha, por mais que os benefícios de ter um pet sejam muitos e maravilhosos, a gente precisa ser bem realista. Ter um bichinho é uma responsabilidade e tanto, e nem sempre é a solução mágica pra todo mundo. Existem desafios e coisas importantes pra gente pensar, principalmente pra quem vive com Transtorno Bipolar.
A Responsabilidade e o Cuidado: Um Compromisso Sério
Cuidar de um animal exige tempo, dinheiro e uma boa dose de energia. A gente precisa dar comida, levar no veterinário, brincar, limpar a sujeirinha e, claro, dar muito amor. Em dias de depressão profunda, quando a energia está lá no chão, essa responsabilidade pode parecer um peso enorme. É super importante que a pessoa com Transtorno Bipolar tenha uma rede de apoio – família, amigos – que possa dar uma força nos cuidados com o pet em momentos de crise. Não é pra "jogar" a responsabilidade pra cima dos outros, mas sim ter um plano B, uma garantia de que o bichinho vai estar bem cuidado, mesmo quando a gente não estiver 100%. É bom lembrar que ter um animal de estimação não é uma solução única e que a decisão depende muito da situação da família e da capacidade de cuidar do animal [10].
A Dor da Perda: Um Gatilho Potencial
Como eu contei lá no começo, a perda de um animal de estimação pode ser devastadora. Pra quem tem Transtorno Bipolar, o luto pode ser um gatilho fortíssimo pra crises de depressão intensas e que demoram a passar. É fundamental ter consciência desse risco e se preparar pra ele. Pensar em formas de homenagear o bichinho, como plantar uma árvore ou escrever sobre ele, pode ajudar a gente a lidar com a tristeza. Ter um plano pra enfrentar a perda é tão importante quanto ter um plano pros cuidados do dia a dia. A maioria das pessoas se surpreende com a intensidade da tristeza depois de perder um pet, e é bom lembrar que eles não vivem tanto quanto a gente e se preparar pra isso [11].
Alergias e Outras Questões de Saúde: Fique de Olho!
Antes de adotar um pet, é super importante ver se alguém da família tem alergia. Além disso, alguns animais podem precisar de cuidados de saúde específicos, que podem ser caros e tomar bastante tempo. É essencial pesquisar sobre a raça e as necessidades do animal antes de tomar a decisão. A saúde do nosso pet também afeta a nossa, e um bichinho doente pode trazer preocupação e estresse extras.
Escolhendo o Amigo Certo: Cada Um no Seu Ritmo
Nem todo animal serve pra todo mundo, né? A escolha do pet ideal tem que levar em conta o seu estilo de vida, o espaço que você tem em casa, o tempo que você pode dedicar e as suas necessidades específicas por causa do Transtorno Bipolar. Por exemplo, um cachorro que precisa de muita atividade física talvez não seja a melhor opção pra quem tem dificuldade de sair de casa em momentos de depressão. Um gato, que é mais independente, ou até mesmo um peixe, que exige menos interação direta, podem ser mais adequados em alguns casos. O mais importante é que a escolha seja feita com carinho e consciência, pra que o animal se encaixe na sua vida de um jeito que traga só coisas boas.
Histórias Reais: O Impacto dos Pets na Vida de Quem Tem Transtorno Bipolar
Além de toda a ciência e os estudos, o que mais toca a gente são as histórias de vida, né? As experiências de pessoas que convivem com o Transtorno Bipolar e têm seus pets são a prova mais emocionante do quanto esses animais são poderosos. A minha própria história com a Frida, que contei no começo, é um exemplo bem forte de como um bichinho pode ser um verdadeiro pilar emocional. Essas histórias nos mostram que, muitas vezes, o apoio mais eficaz vem de onde a gente menos espera.
O Companheiro Silencioso que Entende Tudo
Muitas pessoas que têm Transtorno Bipolar contam que seus pets parecem adivinhar o que elas estão sentindo, sem precisar de uma palavra. Nos dias de tristeza profunda, o bichinho se aproxima, deita do lado, ou simplesmente fica por perto, oferecendo aquela presença que acalma a alma. Nas fases de euforia, quando a energia está lá em cima e a cabeça a mil, o pet pode ser como uma âncora, ajudando a gente a se acalmar e a voltar pra realidade. Essa capacidade de "sentir" o que o seu humano está passando é um dos maiores mistérios e, ao mesmo tempo, um dos maiores encantos da relação entre a gente e os animais.
A Motivação pra Seguir em Frente
Nos dias mais puxados, quando a vontade de fazer qualquer coisa some, o pet pode ser a única razão pra gente não desistir. A necessidade de dar comida, levar pra passear ou só fazer um carinho pode ser o empurrãozinho que faltava pra sair da cama. Essa responsabilidade, que em outros momentos poderia ser um peso, se transforma num propósito, num motivo pra continuar lutando. É o amor que a gente sente pelo animal que nos dá força pra cuidar da gente mesmo, pra poder cuidar deles.
O Laço que Quebra o Isolamento
O Transtorno Bipolar, às vezes, pode nos levar a um isolamento social. Mas os pets são mestres em nos ajudar a fazer novas conexões! Seja nos passeios no parque, nas idas ao pet shop ou nas conversas com outros donos de animais, eles abrem portas pra gente interagir. Eles são um assunto em comum, um jeito fácil de começar uma conversa e fazer novas amizades. E quebrar o isolamento é super importante pra nossa saúde mental, porque o contato com outras pessoas e o sentimento de fazer parte de uma comunidade são essenciais pra gente se sentir bem.
Conclusão: Um Amor que Cura e Transforma
Chegamos ao fim da nossa conversa, e espero que você tenha percebido o quanto os pets podem ser verdadeiros anjos na vida de quem convive com o Transtorno Bipolar. Eles não são apenas bichinhos fofos; são companheiros leais, terapeutas silenciosos e motivadores incansáveis. A presença deles nos ajuda a construir uma rotina, a lidar com o estresse e a ansiedade, a nos exercitar e a socializar. E, acima de tudo, eles nos oferecem um amor incondicional que é capaz de curar feridas e transformar dias cinzentos em momentos de pura alegria.
Claro, ter um pet é uma responsabilidade, e é importante estar preparado para os desafios, inclusive para a dor da perda. Mas, como eu aprendi com a minha Frida, o amor e o apoio que eles nos dão valem cada esforço. Eles nos ensinam sobre resiliência, sobre a importância do presente e sobre a beleza dos laços mais puros.
Se você está pensando em ter um pet, faça uma escolha consciente, que se encaixe na sua vida e nas suas necessidades. E se você já tem um, celebre essa conexão. Cuide bem do seu amigo de quatro patas, porque ele está cuidando de você de um jeito que talvez nem você imagine. Eles são, de fato, poderosos remédios para a alma, e um presente que a vida nos dá para nos ajudar a navegar pelos altos e baixos do Transtorno Bipolar. Que a memória da Frida e a alegria que ela me trouxe sirvam de inspiração para que muitos encontrem nos pets o apoio e o amor que tanto precisamos.
Referências
[1] Instituto Ame Sua Mente. Animais de estimação e a saúde mental: o que a ciência diz sobre os benefícios. Disponível em: https://www.amesuamente.org.br/blog/animais-de-estimacao-e-a-saude-mental/
[2] Instituto Ame Sua Mente. Animais de estimação e a saúde mental: o que a ciência diz sobre os benefícios. Disponível em: https://www.amesuamente.org.br/blog/animais-de-estimacao-e-a-saude-mental/
[3] Instituto Ame Sua Mente. Animais de estimação e a saúde mental: o que a ciência diz sobre os benefícios. Disponível em: https://www.amesuamente.org.br/blog/animais-de-estimacao-e-a-saude-mental/
[4] Instituto Ame Sua Mente. Animais de estimação e a saúde mental: o que a ciência diz sobre os benefícios. Disponível em: https://www.amesuamente.org.br/blog/animais-de-estimacao-e-a-saúde-mental/
[5] Desculpe Pelo Transtorno. Transtorno Bipolar e Animais de Estimação. Disponível em: https://www.desculpepelotranstorno.com.br/2020/04/transtorno-bipolar-e-animais-de-estimacao/
[6] Pereira, M. J. F., Pereira, L., & Ferreira, M. L. (2007). Os benefícios da Terapia Assistida por Animais: uma revisão bibliográfica. Saúde Coletiva, 4(14), 67-71. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/842/84201407.pdf
[7] Desculpe Pelo Transtorno. Transtorno Bipolar e Animais de Estimação. Disponível em: https://www.desculpepelotranstorno.com.br/2020/04/transtorno-bipolar-e-animais-de-estimacao/
[8] Brooks, H. L., Rushton, K., Lovell, K., Bee, P., Walker, L., Grant, L., & Rogers, A. (2018). The power of support from companion animals for people living with mental health problems: a systematic review and narrative synthesis of the evidence. BMC Psychiatry, 18(1), 31. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1186/s12888-018-1613-2
[9] Desculpe Pelo Transtorno. Transtorno Bipolar e Animais de Estimação. Disponível em: https://www.desculpepelotranstorno.com.br/2020/04/transtorno-bipolar-e-animais-de-estimacao/
[10] Desculpe Pelo Transtorno. Transtorno Bipolar e Animais de Estimação. Disponível em: https://www.desculpepelotranstorno.com.br/2020/04/transtorno-bipolar-e-animais-de-estimacao/
[11] Desculpe Pelo Transtorno. Transtorno Bipolar e Animais de Estimação. Disponível em: https://www.desculpepelotranstorno.com.br/2020/04/transtorno-bipolar-e-animais-de-estimacao/